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Quais são as doenças detectadas no ultrassom morfológico?

Entenda a importância desse exame durante o pré-natal e viva uma gravidez mais tranquila. Não deixe de fazer os exames do seu bebê.

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BB Seguros

segunda-feira janeiro 25, 2021

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O ultrassom morfológico é um exame de imagem que deve ser realizado durante o período gestacional para visualizar detalhes da anatomia do bebê e sinais que possam sugerir alguma doença ou síndrome, como cardiopatias congênitas e síndrome de Down. Por meio desse exame são vistos os órgãos, membros e ossos do bebê, além de ser possível verificar sinais de vitalidade. Por ser um exame não invasivo e sem contraindicações, é recomendado que seja realizado por todas as gestantes ao menos em duas ocasiões durante o pré-natal: no primeiro e no segundo trimestre. Em razão de todos os detalhes avaliados, sua duração costuma ser mais longa que as ultrassonografias habituais.

 

“É importantíssima a realização do ultrassom morfológico durante o pré-natal, não apenas para o diagnóstico preditivo de gestação normal ou complicada, mas por realizar o contato visual entre os familiares e o feto”, explica o Dr. Matheus Beleza, coordenador do setor de Medicina Materno-Fetal da Maternidade Brasília.

 

Exames no recém-nascido: quais são e para que servem?

 

Durante o pré-natal, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a realização de pelo menos três exames ultrassonográficos na gestação, sendo os exames do primeiro e segundo trimestres os morfológicos:

 

  • Primeiro trimestre – entre a 11ª e a 14ª semana;
  • Segundo trimestre – entre a 20ª e a 24ª semana;
  • Terceiro trimestre – entre a 32ª e a 36ª semana.

 

Entenda as etapas dos exames e quais doenças são detectadas em cada uma delas no texto a seguir.

 

1 – Ultrassom morfológico do primeiro trimestre

 

No primeiro trimestre de gestação, recomenda-se realizar o exame de ultrassom morfológico entre a 11ª e a 14ª semana. Esse exame permite avaliar sinais de possíveis síndromes, principalmente com base na translucência nucal, que é a medida da nuca do feto. Se combinado com uma amostra de sangue da mãe, o resultado da translucência nucal ajuda a identificar possíveis alterações cromossômicas no bebê, como a síndrome de Down.

 

Nesse exame são avaliadas outras alterações estruturais, como defeitos no crânio e na coluna ou pé torto.

 

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2 – Ultrassom morfológico do segundo trimestre

 

É indicado fazer o ultrassom morfológico no segundo trimestre, entre a 20ª e a 24ª semana de gestação, pois é quando o bebê já se encontra suficientemente desenvolvido para a avaliação de detalhes não vistos no primeiro trimestre. Por meio dele, o médico poderá avaliar a evolução do coração, dos rins, da bexiga e dos ossos e o crescimento do bebê. Outro ponto positivo na realização desse exame é que o tamanho do bebê e a quantidade de líquido amniótico permitem que o médico identifique seu sexo.

 

3 – Ultrassom do terceiro trimestre

 

Da 28ª semana até o nascimento, é realizada a ultrassonografia do terceiro trimestre, por meio da qual são avaliados, principalmente, o crescimento do bebê, o líquido amniótico e os fluxos sanguíneos. Com essas informações, é possível inferir seu bem-estar e, com isso, determinar o seguimento das consultas até o nascimento. Em todos esses exames são revistas características da anatomia do feto como: coração, abdome, rins, ossos, extremidades e genitália.

 

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A frequência dos exames no terceiro trimestre varia de acordo com a história clínica da paciente e seus antecedentes em relação a patologias em outras gravidezes.

 

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