Cuidar

Masculinidade e o papel dos pais contemporâneos

Despertando os sentidos sobre o nascer de um pai junto com o filho

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BB Seguros

quinta-feira agosto 26, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 10 minutos

 

Assuntos abordados:

  • Paternidade participativa
  • Relação pai e filho
  • Desenvolvimento emocional
  • Psicologia infantil
  • Fatores comportamentais

 

Ser pai é…? É a possibilidade de viver um amor incondicional. É cuidar como uma mãe cuida e, se puder, um pouco mais. Afinal, o homem pode desempenhar todas as tarefas, inclusive o aleitamento, por meio da mamadeira. E qual espaço a sociedade reserva para esse perfil paterno? Os idealizadores do projeto @construindo.masculinidades, Carlos Magalhães e Marco Aurélio, responderam esses e outros questionamentos durante a live  “Paternidade participativa: obrigação de pai, parceria em casa ou oportunidade para viver o amor incondicional?”, mediada por Thiago Bispo, que é pai do Benjamin, publicitário e assessor na Superintendência de Marketing da BB Seguros.

 

“Hoje já vemos muitos pais querendo ser protagonistas na vida de seus filhos. Quanto mais estruturada for essa criança em termos de sentimento e aceitação, mais ela crescerá de forma saudável. Mas como um homem pode oferecer uma paternidade participativa se ele ainda não refletiu sobre seu papel como homem?”, pontuou Carlos que é pai em tempo integral da Lavínia e pós-graduando em Psicologia Fenomenológica Existencial.
“A partir do momento em que você sabe que vai ser pai, nasce uma trajetória amorosa e afetuosa. Manter-se rígido e congelado impedirá o exercício da paternidade. É preciso deixar de ser parte da rede de apoio para se transformar em uma pessoa integrada. Tem que se abrir para isso e ir com a mãe além do parto”, defendeu Marco Aurélio, pai do  João e do Rafael, que é pediatra com formação em Constelação Familiar Sistêmica. Segundo ele, uma dica valiosa para vivenciar a paternidade de forma ativa é refletir a respeito da masculinidade e da hereditariedade na família – sobretudo porque, à época, pais e avôs eram provedores financeiros e não de afeto.

 

Confira, a seguir, os principais assuntos discutidos:

 

Gargalos – A maior dificuldade é ser pai “da porta pra dentro” porque, da porta pra fora, é assumir um papel social incorporado e rotulado pela sociedade.

O “Paizão” – O papel do paizão só fortalece esse rótulo. O lugar dele, mesmo ele fazendo qualquer coisa “da porta pra fora”, não pode ganhar relevância nesse aspecto, pois não é uma questão de posição superior, mas sim de equidade de gênero, que vale muito para a divisão de tarefas de ser pai e mãe. É preciso fazer o mínimo que é esperado de um pai.

 

Masculinidades – Não existe um único modo de ser homem, embora as representações sociais e culturais levem a pensar que para ser homem é preciso se enquadrar em estereótipos. Cada um escolhe sua forma de ser homem e, para isso, tem que se conhecer e se aceitar. Não precisamos de um “novo” homem. Ele precisa se permitir ser mais atento, preocupado consigo e com os outros, se autocuidar… Precisamos dar espaço e destaque a essas masculinidades, quebrar com o atual modelo único e hegemônico.
Conscientização – Lidar com nossos filhos coloca em movimento engrenagens que conectam o homem-pai ao homem quando criança. Questione-se: quem foi você como filho? Como era o seu pai? Qual lugar quer ocupar na sua família? Quando o exercício do pai é natural, o filho vai reproduzir esse modelo nas gerações seguintes.

Novos olhares – O avanço das mulheres no mercado de trabalho e sua independência financeira abre o caminho para que o homem se modifique e vivencie, também, uma paternidade participativa.
A paternidade em novos arranjos familiares – Em situações de 2º casamento, quando o cônjuge já tem filhos, não se pode fixar um modelo de paternidade. É preciso ter em mente e expressar em atitude que quanto mais autêntico e respeitoso o filho for com o pai, mais respeitoso será com aqueles que o cercam – independentemente da idade, pois boas memórias podem ser criadas a partir daquele momento.

 

Humanize – Permita-se vivenciar a paternidade de maneira humana. Não tenha medo de dizer que não sabe responder determinada pergunta. Quanto mais nos humanizamos perto do nosso filho, mais ele saberá que estamos próximos e que não somos figuras inatingíveis. Diga a verdade mas, acima de tudo, seja afetuoso: ame, abrace e beije.

Constelação familiar – A mãe não pode querer exercer o papel do pai ausente. Se o pai está ausente, alguma função ele ocupa naquela ausência. O que a mãe pode fazer, seja qual for o sentimento que tenha pela pessoa que gerou a criança, é falar sobre esse pai, do jeito que der e da forma possível, sem expressar afeto. Os sentimentos negativos costumam gerar um peso na criança que, no futuro, pode trazer revolta ao filho. Então, o ideal é criar um fio condutor para que no futuro ele tenha liberdade e acolha o pai (físico ou interno) da forma mais criativa e amorosa possível.

Permissibilidade – Agora o recado é para os pais: se permitam viver a paternidade integral! Somos as nossas escolhas, somos o que fazemos. Se o seu objetivo é se permitir ser mais afetuoso, faça isso. Fiquem perto de seus filhos, pois vocês têm muito a acrescentar. Quanto maior a participação no dia a dia, maior a chance do seu filho crescer em auto valorização e olhar para o outro com carinho e respeito. A paternidade se exerce na atitude, no toque e no afeto. Incorpore!

E aí, qual papel você quer exercer no papel do seu filho e da sua segurança emocional?

 

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

 

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