Amamentar: descubra os benefícios psicológicos para o bebê
Momento é crucial para desenvolver o vínculo afetivo, mas também para a criança desenvolver a auto-confiança
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 4 minutos
Assuntos abordados:
- Amamentação
- Experiências entre mãe e filho
- Benefícios da amamentação
- Emoções
- Fatores psicológicos
Amamentar é um ato cada vez mais presente na relação das mães brasileiras com seus bebês. Pesquisa recente do Ministério da Saúde mostra que a maioria dessas crianças estão sendo amamentadas por mais de 1 ano e 4 meses. Para além do ato de alimentar e nutrir o bebê nos primeiros anos, sabe-se ainda que – há – mesmo que em uma parcela menor – de mulheres com dificuldades em vivenciar esse momento tão sublime.
Os motivos são os mais diversos. Entre eles, o de achar que não vai dar conta de produzir leite suficiente ou que não será forte, receio dos seios caírem e até mesmo por fatores emocionais, como insegurança, dor, medo, odor, empatia. Em uma breve reflexão, a psicóloga clínica Larissa Salles explica que o aleitamento materno supera os fatores fisiológicos e invade os fatores emocionais.
“O bebê é parte de uma relação inicial de dependência absoluta, onde se demanda um vínculo de simbiose com a mãe. Sabemos que quando ele nasce ainda não é constituído psiquicamente. E esse processo requer um ambiente frente à mãe para que ela apresente condições de lhe proporcionar plenitude e sustentação”, diz. Essa experiência se reflete no amamentar. A conexão olho no olho se fortalece em um ambiente calmo, silencioso, onde a mãe se sinta à vontade e, de preferência, sem interrupções.
Ainda de acordo com a especialista, à medida que se estabelece o vínculo, e de forma progressiva, o bebê desenvolve a dependência relativa e apenas mais a frente é que diminui, gradativamente, tal vínculo. “Para se ‘libertar’ da presença contínua da mãe e atingir o estágio de independência – naquele momento em que o bebê se percebe como um ser separado da mãe – ele precisa dessa relação (de amamentar) para diferenciar algo interior a si mesmo de algo que lhe é exterior”, explica.
Ou seja, processo da amamentação com o cuidado recebido pela mãe, de respeitar os espaços de tempo entre as mamadas, o tempo entre uma forma de segurá-lo e acariciá-lo, além de proporcionar saciamento fisiológico, também, proporcionará um estado de adaptação. “Todas as experiências, por menores que sejam, afetam o bebê, por isso a importância da interação no processo de amamentação, para que ele consiga desenvolver na sua linha da vida memórias de confiança no mundo”, reforça.
Por isso, devemos compreender que, apesar da primeira relação existente entre mãe e filho na gestação, é na amamentação que o bebê começa a evoluir e desenvolver seu potencial de crescimento e amadurecimento para a vida adulta. “Para o bebê adquirir um bom desenvolvimento psicológico, precisa primeiramente de uma boa experiência relacional da amamentação com mãe, fortalecendo continuamente o seu existir de forma segura frente ao mundo”, finaliza.
Vantagens da amamentação para o bebê:
• Evita as diarreias e infecções respiratórias;
• Diminui o risco de desenvolvimento de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão;
• Oferece uma nutrição correta e reduz a chance de a obesidade se estabelecer;
• Contribui para o desenvolvimento ósseo e muscular da face do bebê;
• Promove o vínculo afetivo com a mãe;
• Diminui as chances de doenças relacionadas ao sistema imune, inclusive na vida adulta, como a doença de Crohn e os linfomas, se instalarem;
• Reduz o risco de infecção por coronavírus.
Vantagens da amamentação para a mãe:
• Estimula a recuperação do útero no pós-parto, diminuindo o risco de anemias e hemorragias nos dias que seguem o nascimento;
• Previne a osteoporose e os cânceres de mama, útero e ovário associada às boas práticas de saúde;
• Promove também o vínculo afetivo da mãe com o bebê.
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