As mulheres da minha vida
Texto autoral de uma mãe da rede Espichei
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 4 minutos
Assuntos abordados:
– Rede de apoio
– Mulheres que nos inspiram
– Mulheres que cuidam de mulheres
– Gratidão
Eu honro e agradeço a todos os modelos maternos que tenho na vida. Minha mãe, minhas avós, as bisas que pude conhecer. Eu amo todas elas e devo homenagens e agradecimentos todos os dias. Mas há figuras femininas que também representam um cuidado importante na nossa vida e nem sempre fazemos jus ao tanto que nos são essenciais ou, assim como comemoramos o Dia das Mães, não dedicamos a elas um dia específico.
Eu tenho uma tia muito próxima – um pouco tia, um pouco mãe, um pouco irmã, pelo jeito que lidamos uma com a outra – que é, hoje, minha maior e mais fundamental rede de apoio. A pessoa que me dá o maior suporte do mundo e que, se não existisse, nem sei exatamente o que seria de mim. Minha tia cuida de mim e, principalmente, me ajuda a cuidar da minha filha. E é importante frisar que rede de apoio não significa somente braços para uma criança que ainda não sabe se cuidar – nós, mães, também precisamos de um olhar especial.
Quando cavo mais fundo nas minhas memórias, lembro sempre de alguma mulher que foi parte importante dos meus momentos icônicos ou das horas em que precisei de suporte. Lembro-me da professora do primário que me arrancava os dentes moles – era nela que eu confiava, mais até do que na minha mãe. Me recordo da técnica do vôlei, minha primeira referência no esporte que amo até hoje. Faço reverência às minhas psicólogas, que cuidaram e cuidam da minha saúde mental para que eu siga firme e forte. Essas pessoas, que nem são todas que eu poderia citar, são parte importante do que um dia foi apoio para minha própria mãe e que tem um significado muito grande em minha história.
Na minha configuração atual de vida, moro longe de minha mãe e de minha irmã. Minhas figuras femininas e maternas mais fortes e a quem confio corpo e alma. Elas são apoio virtual, o que eu não dispenso e nem faço pouco caso, porque hoje em dia a tecnologia facilitou esse lado que nos ajuda a ficar um pouquinho mais perto. Mas, infelizmente, para muitos casos a internet não substitui a presença. E é nessa hora que me rodeio das pessoas mais importantes. Minha vozinha materna, que apesar de bem velhinha, ainda é companhia que minha filha ama. Minha sogra, que me trata como filha e que estende um tapete vermelho para minha cria passar. Minhas amigas mais próximas, que entendem minhas dores e solidões e se prontificam a ser companhia e ajuda. Todas elas, junto à tia que citei acima.
Repare que este não é um texto para excluir homens. Eu tenho modelos masculinos muito queridos, também, na minha vida e posso vir a escrever sobre eles em outra ocasião. Por hoje, quero enaltecer essas mulheres que me guiaram para que eu me tornasse o que sou e o que serei, que me levantaram todas as vezes em que caí, que aplaudiram todas as vezes em que me elevei, que estancaram minha dor todas as vezes em que chorei. Que foram e são rede de apoio para uma maternidade que não é simples e que nem sempre tem outros recursos, mas que não medem esforços para serem o suporte que podem ser.
Minha tia, a figura que me inspirou a começar esse texto, é madrinha da minha filha junto com minha irmã. Não haveria outras pessoas a quem eu confiasse mais a vida da minha filha caso eu venha a faltar. Pela figura dela, quero deixar meu mais sincero agradecimento e um abraço afetuoso a todas essas pessoas que não são exatamente nossas mães, mas a quem também devemos homenagens e o mais profundo “obrigada”. Sejam elas tias, tias-avós, madrastas, uma professora, a mãe de uma amiga, a mãe do seu/sua parceiro(a) ou qualquer mulher que tenha desprendido a você, sem qualquer obrigação, apenas pelo chamado do amor, o cuidado e a representação de uma mãe.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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