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A educação do futuro e a relevância da metodologia ativa

Confira as mudanças que vêm ocorrendo e o que considerar antes de matricular seu filho

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BB Seguros

quinta-feira fevereiro 10, 2022

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 5 minutos

 

Assuntos abordados:

 

  • Educação
  • Metodologia ativa de ensino
  • Método maker
  • Protagonismo do aluno
  • Resolução de problemas

 

“As escolas do futuro estarão voltadas para menos telas e mais experiências ao ar livre com uma abordagem mais orgânica, sensorial, humana e menos tecnológica”, afirmou Ivna Rolim, diretora de Inovação e Qualidade do Grupo Eklod Educação e convidada especial da primeira live Primeiros Passos do ano, que abordou as metodologias de ensino condizentes com a realidade e as necessidades do século XXI.

Para se alinhar a esse pensamento, a especialista defende a metodologia ativa em detrimento da metodologia tradicional de ensino. “Quando pensamos nessa dicotomia de aprendizagem tradicional X ativa, o foco é onde o processo de aprendizagem começa”, explica Ivna, que é pós-graduada em Inovação pelo Massachussets Institute of Technology (MIT) e  formada em Maker-centered Learning pela Harvard University.

Apesar de ensinar supostamente o mesmo conteúdo, as abordagens são distintas. Como funciona? Na base da aprendizagem ativa, a criança está no centro do processo com experiências, por exemplo, no jardim da escola na qual o professor promove uma atividade em que o aluno chega à conclusão do conceito por meio das perguntas estruturadas. Já na aprendizagem tradicional, o conceito já foi dado ao aluno e ele deve entender e demonstrar que entendeu ao professor.

Metodologia maker – Ivna foi diagnosticada com altas habilidades quando criança e, na fase adulta, notou que a educação tradicional era insuficiente para suas necessidades, por isso aprofundou seus conhecimentos na cultura maker.

“No século 21, em função da internet, passamos a viver a renascença do faça você mesmo. Isso estava perdido por duas gerações, mas a geração de fazedores começou a dar lugar a um jeito de ver o mundo que desenvolve essa sensibilidade, portanto a ideia de alguém que é maker é de quem tem iniciativa e autonomia  para resolver um problema seu, da sua família ou da comunidade. Trata-se de um gancho muito forte com a cidadania e com a habilidade de acreditar que podemos fazer as coisas de um jeito diferente”, defendeu durante a live.

Portanto, em um mundo caracterizado cada vez mais por um “tsunami” de informações, é preciso incentivar o pensamento crítico, construir um espaço em um universo multi saturado do ponto de vista do mercado profissional. “As pessoas precisam se reinventar, acessar informação rápida e transformar em algo relevante”, apontou a especialista.

Como incentivar a cultura maker dentro de casa?

A compra de brinquedos é uma ótima prática. Como dica, Ivna aconselha: opte por brinquedos abertos porque eles ajudam a formar uma criança que cria e constrói. Entre os exemplos estão: lego, peças magnéticas que encaixam,  blocos de madeira para construção, jogos de canudos para conectar e, até massinha. Em meio à natureza, pedaços de graveto, pedras, papelão aberto e pinhas também são opções ao ar livre.

“Quanto mais aberta a possibilidade do brincar, melhor para desenvolver o mindset maker da criança”, diz. Ela lembra ainda que o fazer dentro de casa é interessante: “A criança pode resolver pequenos problemas dentro de casa para isso, pais e responsáveis podem compartilhar seus hobbies de produção para ver se elas mostram interesse na experimentação”.


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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

 

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