A educação do futuro e a relevância da metodologia ativa
Confira as mudanças que vêm ocorrendo e o que considerar antes de matricular seu filho
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 5 minutos
Assuntos abordados:
- Educação
- Metodologia ativa de ensino
- Método maker
- Protagonismo do aluno
- Resolução de problemas
“As escolas do futuro estarão voltadas para menos telas e mais experiências ao ar livre com uma abordagem mais orgânica, sensorial, humana e menos tecnológica”, afirmou Ivna Rolim, diretora de Inovação e Qualidade do Grupo Eklod Educação e convidada especial da primeira live Primeiros Passos do ano, que abordou as metodologias de ensino condizentes com a realidade e as necessidades do século XXI.
Para se alinhar a esse pensamento, a especialista defende a metodologia ativa em detrimento da metodologia tradicional de ensino. “Quando pensamos nessa dicotomia de aprendizagem tradicional X ativa, o foco é onde o processo de aprendizagem começa”, explica Ivna, que é pós-graduada em Inovação pelo Massachussets Institute of Technology (MIT) e formada em Maker-centered Learning pela Harvard University.
Apesar de ensinar supostamente o mesmo conteúdo, as abordagens são distintas. Como funciona? Na base da aprendizagem ativa, a criança está no centro do processo com experiências, por exemplo, no jardim da escola na qual o professor promove uma atividade em que o aluno chega à conclusão do conceito por meio das perguntas estruturadas. Já na aprendizagem tradicional, o conceito já foi dado ao aluno e ele deve entender e demonstrar que entendeu ao professor.
Metodologia maker – Ivna foi diagnosticada com altas habilidades quando criança e, na fase adulta, notou que a educação tradicional era insuficiente para suas necessidades, por isso aprofundou seus conhecimentos na cultura maker.
“No século 21, em função da internet, passamos a viver a renascença do faça você mesmo. Isso estava perdido por duas gerações, mas a geração de fazedores começou a dar lugar a um jeito de ver o mundo que desenvolve essa sensibilidade, portanto a ideia de alguém que é maker é de quem tem iniciativa e autonomia para resolver um problema seu, da sua família ou da comunidade. Trata-se de um gancho muito forte com a cidadania e com a habilidade de acreditar que podemos fazer as coisas de um jeito diferente”, defendeu durante a live.
Portanto, em um mundo caracterizado cada vez mais por um “tsunami” de informações, é preciso incentivar o pensamento crítico, construir um espaço em um universo multi saturado do ponto de vista do mercado profissional. “As pessoas precisam se reinventar, acessar informação rápida e transformar em algo relevante”, apontou a especialista.
Como incentivar a cultura maker dentro de casa?
A compra de brinquedos é uma ótima prática. Como dica, Ivna aconselha: opte por brinquedos abertos porque eles ajudam a formar uma criança que cria e constrói. Entre os exemplos estão: lego, peças magnéticas que encaixam, blocos de madeira para construção, jogos de canudos para conectar e, até massinha. Em meio à natureza, pedaços de graveto, pedras, papelão aberto e pinhas também são opções ao ar livre.
“Quanto mais aberta a possibilidade do brincar, melhor para desenvolver o mindset maker da criança”, diz. Ela lembra ainda que o fazer dentro de casa é interessante: “A criança pode resolver pequenos problemas dentro de casa para isso, pais e responsáveis podem compartilhar seus hobbies de produção para ver se elas mostram interesse na experimentação”.
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