A importância do brincar!

Tempo estimado de leitura: aproximadamente 5 minutos

Assuntos abordados:

• Brincadeiras em casa
• Brincadeiras ao ar livre
• Brinquedos criativos
• Socialização
• Desenvolvimento cognitivo e social

Felizmente – e aos poucos – as famílias estão retomando sua rotina, mesmo que ainda estejam atentos ao combate à pandemia do coronavírus. Para as crianças, esse é um momento muito esperado para rever os amigos e fazer o que mais gostam: brincar. Explorar o mundo por meio do faz de conta é a forma que elas encontram para dar significado às coisas, além de desenvolver habilidades sociais e cognitivas.

São muitos os benefícios da atividade apontados pelo psicólogo clínico e educacional Damião Silva. “Se todas as famílias soubessem a importância do brincar, obrigariam as crianças a brincar o tempo todo, vivenciar experiências sensoriais, desenvolver habilidades motoras, estimular a criatividade, experimentar a socialização, assimilar novos conhecimentos, potencializar o desenvolvimento cognitivo e compreender o mundo real”, diz.

Em casa ou ao ar livre? De acordo com o especialista, o importante é brincar para desenvolver estímulos diferentes. Considerando o tempo que ficamos isolados devido à pandemia – o que impactou habilidades de linguagem e fala – é interessante vivenciar brincadeiras ao ar livre que ajudam na concentração e desenvolvem, ainda, questões positivas inclusive para o desempenho escolar.

Correr, pular ou jogar bola melhoram o raciocínio e reduz a ansiedade. No caso de crianças com autismo ou síndrome de Down, apesar de básicas, essas atividades precisam ser estimuladas e ensinadas de forma bem específica considerando as potencialidades de cada criança. As brincadeiras direcionadas são mediadas por jogos, têm regras. Mas aquelas em jardins ou pátios devem ser estimuladas, pois são essas que aumentam o nível de criatividade e de concentração.

“Com o tempo, pais e responsáveis precisam acompanhar o filho – sem pressa – e explorar o ambiente. Observem formigas passando, o pica pau na árvore, as folhas caindo. Aproveitem a oportunidade para observar esses fenômenos da natureza e despertar a curiosidade do seu filho questionando, o que é isso?”, indica o psicólogo.

O especialista ressalta que brincar faz com que as crianças aprendam as regras sociais, estimulando as relações sócio afetivas. À medida que o brincar evolui, a criança passa a lidar com emoções mais complexas como frustração e ansiedade. “O brincar funcional faz uso de objeto apropriado, ou seja, uma colher para alimentar um boneca, não implica em faz de conta. Já o brincar simbólico recria a realidade usando a imaginação, estimula a fantasia da criança e favorece a ressignificação do mundo real . Precisamos estimular a criatividade e inovação delas”, completa Damião Silva.

Brincadeiras que ajudam a estimular as funções cognitivas e sensoriais – Os jogos de adivinhação, estátua, jogos em grupo ou de tabuleiro. Para estimular as funções sensoriais são indicadas brincadeiras com água ou outras texturas.

Para os mais velhos, fica o recado: adultos, brinquem e lembrem-se que as telas não são consideradas brincadeira porque não tem mediação!

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

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