Ácido fólico na gravidez. Qual a importância?
Conselho Federal de Medicina (CFM) orienta as mulheres a usarem o ácido fólico antes da concepção e nos três primeiros meses da gravidez.
A gravidez exige uma série de cuidados com a saúde da mulher, sobretudo a ingestão de vitaminas para o bom desenvolvimento do feto. Sendo assim, o consumo de nutrientes antes da concepção e na gestação é fundamental para que o bebê atinja seu máximo potencial na fase adulta. O ácido fólico (vitamina hidrossolúvel do complexo B) é essencial para a formação do tubo neural do embrião, e sua formação ocorre entre o 17º e o 30º dia após a concepção. Para quem não sabe, o tubo neural (DTN) é o sistema nervoso inicial do bebê, responsável pelo desenvolvimento do cérebro e da medula espinhal.
Atualmente, no Brasil, 1 em 1.000 crianças nascem com algum problema no tubo neural, o que faz com que a ingestão de vitaminas e o acompanhamento pré-natal sejam imprescindíveis para a gestante.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) orienta as mulheres a usarem o ácido fólico antes da concepção e nos três primeiros meses da gravidez. A medida atende à solicitação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), na busca de reduzir em 75% o risco de má-formação no tubo neural do feto, o que evita, inclusive, o desenvolvimento de doenças graves no bebê.
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A prevenção deve ser feita com antecedência, antes da gestação e durante a gravidez. O recomendado para as mulheres que planejam ser mães é tomar a vitamina três a quatro meses antes de engravidar, e, depois da confirmação da gestação, a ingesta de ácido fólico deve continuar até o terceiro mês de gravidez.
O ácido fólico está presente em vegetais de folhas verdes (espinafre, couve, brócolis), castanhas, grãos integrais, feijões, frutas cítricas, tomate, fígado (de galinha e de boi) e cogumelos. Ele não engorda e é indicado também para prevenir anemia, além de auxiliar no funcionamento do sistema vascular.
Que outras vitaminas tomar na gestação?
1 – Vitamina D
A gravidez é um período desafiador em relação à vitamina D, pois as gestantes costumam evitar a exposição solar, o que aumenta a hipovitaminose. Dessa forma, ela precisa de doses diárias de vitamina D, essencial para a formação dos ossos e dentes do bebê, além de caprichar na alimentação e separar 15 minutos diários para tomar sol (no começo da manhã ou no fim da tarde, preferencialmente). Caso seja necessário suplementar essa vitamina, a gestante pode encontrar a vitamina D em:
• óleo de fígado de bacalhau;
• ovos;
• suco de laranja;
• atum e sardinha em lata.
2 – Cálcio
O cálcio é uma vitamina importante que, aliada à vitamina D, ajuda na formação dos dentes e ossos do bebê. Além disso, atua no controle da frequência cardíaca e no desenvolvimento dos nervos, do coração e dos músculos.
A dose diária recomendada (de 1.000 mg) pode ser alcançada aumentando o consumo de:
• leite de vaca ou de soja;
• iogurte e outros derivados do leite;
• espinafre e castanha-do-pará.
3 – Ferro
Durante a gestação, as necessidades diárias de ferro da mulher dobram, passando para 27 mg. Esse nutriente é responsável pela formação dos glóbulos vermelhos e pelo transporte de oxigênio para as células. Alguns alimentos fontes de ferro são:
• carne vermelha (bovina);
• cereais integrais (quinoa, aveia, trigo);
• gema de ovo;
• vegetais de cor verde-escura (espinafre, rúcula, brócolis, agrião).
Meu teste de gravidez deu positivo. E agora?
Além desses nutrientes mais conhecidos, separamos outras vitaminas e minerais extremamente importantes para uma gestação saudável e que não podem faltar na alimentação das grávidas. Anota aí:
• magnésio – ajuda na regulação dos níveis de açúcar e insulina no sangue e na formação dos tecidos;
• zinco – contribui para a formação dos órgãos, do sistema nervoso e do sistema circulatório;
• cobre – participa da formação do coração e do sistema nervoso do bebê;
• cromo – ajuda na síntese de proteínas dos tecidos;
• iodo – contribui para a regulação do metabolismo;
• manganês – tem um papel importante na síntese de gorduras e na formação dos ossos;
• fósforo – participa do processo de coagulação do sangue e no controle da frequência cardíaca;
• potássio – atua no metabolismo e nas contrações musculares;
• vitamina A – contribui para o desenvolvimento celular e a saúde dos olhos, da pele e das mucosas;
• vitamina C – participa da produção de colágeno, presente nas cartilagens, nos tendões, nos ossos e na pele, e auxilia na absorção do ferro;
• vitaminas do complexo B – têm diversos papéis na formação do bebê, desde o desenvolvimento do sistema nervoso até a formação do coração.
E você, consegue variar a alimentação para a correta ingestão de todos os nutrientes de que o bebê precisa?
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