Cuidar

Carta para a minha filha

Texto autoral de uma mãe da rede Espichei

PUBLICADO POR

BB Seguros

quarta-feira dezembro 29, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 3 minutos

 

Assuntos abordados:

– Lembranças dos nossos pais

– Voltar para os braços dos pais

– Saudades da infância

– Poder do acolhimento

 

Oi, minha filha. Tudo bem?
Já nos conhecemos há quatro anos, mas talvez você não saiba tudo sobre mim. Essa mãe que você escolheu para chamar de sua tem algumas coisas para te contar.

Sabe a vovó? Ela é minha mamãe. Vovó me conta que eu era muito parecida com você quando pequenina: um bebezão fofo, chorão no início da vida e tão linda que parava qualquer um na rua. Fui crescendo com personalidade forte, que vovó diria malcriada, mas eu diria questionadora – não conta para ela, ta? Fica entre a gente.

 

Sabe, filha, me recordo da minha infância e desejo que a sua seja do mesmo jeito. Eu tive liberdade na medida certa, fui educada de forma indiscutível e gozei de muita felicidade. Sempre contei com muitos amigos por perto, férias na praia, datas comemorativas com uma família enorme – e muito animada – reunida. Eu amava esportes e mamãe e papai deixaram eu me matricular em todos eles. Eu gostava da língua inglesa e mamãe e papai também foram correndo me inscrever em uma aula. Engraçado, sabe pequena, não há uma lembrança sequer da minha vida que eu não tenha papai e mamãe envolvidos nelas.

 

Minha filha, não há nada que façamos na nossa jornada que não desejemos compartilhar com nossos pais, comemorar junto com eles, chorar no colo deles… Voltar correndo para o ninho deles. A vida vai passar voando, você vai ver – eu mesma me lembro, como se fosse ontem, de estar na piscina do clube, em pleno horário de verão, esperando anoitecer para sair de dentro dela com os dedos enrugados. Sem preocupações ao fim do dia. Mas, mesmo nas fases mais independentes da sua vida, quando você jurar que não precisa mais da gente, é para a gente, papai e mamãe, que você vai sempre querer voltar.

 

 

 

Deus, quando nos torna pais, nos concede uma magia que quase nenhuma outra pessoa da sua vida terá. É o poder de curar um coração apertado, de afastar medos para bem longe, de fazer caber num abraço a imensidão de todo um mundo.

 

Filha, um dia você vai achar que se cansou de mim. Vai me achar chata por não deixar você fazer tudo o que quer, da maneira que quer. Vai continuar me amando, mas não com a mesma devoção de hoje. Mas nada, nunca, vai mudar. É aqui que você vai sempre encontrar a paz que precisa.

 

Termino essa carta desejando que, quando puder finamente lê-la e compreendê-la, que venha caber de novo no meu colo, como hoje cabe. Não importa o tamanho que tenha, esse colo vai ter sempre o seu molde perfeito. Essa é uma parte da minha história, filha. Dessa mãe que nunca vai deixar de ser sua.

 

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

 

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