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Como ajudar crianças com alergia alimentar?

Coceira, rouquidão, tosse, vômito, diarréia ou até falta de ar são sinais que merecem total atenção dos pais e responsáveis

PUBLICADO POR

BB Seguros

domingo dezembro 19, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 6 minutos

 

Assuntos abordados:

  • Alergia x intolerância alimentar
  • Alimentação saudável
  • Aleitamento materno
  • Sinais, cuidados e prevenção
  • Fatores comportamentais

Uma vilã entre as famílias e que não é nada bem-vinda. Estamos falando da alergia alimentar, que acomete, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), pelo menos 8% das crianças no país com menos de três anos. Os dados podem ser ainda mais alarmantes se elas tiverem predisposição a outras doenças.

“As alergias, de uma forma geral, estão aumentando e as alimentares seguem no mesmo ritmo. Anos atrás esse percentual era de 3%. Como a capacidade de investigar também aumenta progressivamente, é evidente o maior impacto”, afirmou Dr Mário Carpi, pediatra do Hospital Brasília e coordenador da linha de cuidados pediátricos da Rede DASA, durante live no canal BB Seguros, realizada no dia 8 de dezembro.

Diferentemente da intolerância, quando ocorre a incapacidade de digerir um alimento por questões genéticas ou por um período transitório ou definitivo, a alergia alimentar é a reação inflamatória imunológica a uma proteína estranha de determinado alimento. É aí que o sistema imunológico reage, exageradamente, causando muitas vezes sérios problemas que podem ser percebidos na pele, no intestino e nas vias respiratórias.

A maioria dos casos são reações vermelhas espalhadas pelo corpo ou apenas na região em que teve contato com a proteína. Em bebês, é comum a coceira no rosto ou nas dobras, a descamação e crostas na pele. Há situações em que eles aceitam bem o alimento mas, de repente, ficam irritados e evacuam fezes amolecidas com muco e sangue. E, em casos respiratórios, crianças podem manifestar até crises de asmas.

Uma notícia boa, conforme destacou Dr. Carpi, é que existe uma evolução para melhora do quadro. “Após os três anos de idade, mais de 80% das alergias não ocorrerão mais, pois o organismo vai desenvolvendo tolerância. Ainda assim, para evitar sequelas é importante o diagnóstico e acompanhamento com imunologista ou gastropediatria”, reforçou o especialista.
Outro fator de proteção comprovado é o leite materno. As crianças que são alimentadas com o leite materno, exclusivamente, no primeiro semestre de vida têm menor risco de desenvolver doenças de maneira geral, inclusive, a alergia alimentar.

Diagnóstico –  Para ser classificada como alergia são avaliados três componentes: o genético, a exposição ao alimento que tenha a proteína alergênica e os fatores ambientais que interferem nos mecanismos de defesa. O Teste de Provocação Oral é considerado o “padrão ouro” do diagnóstico e acontece quando o alergista oferta, progressivamente, o alimento suspeito em intervalos regulares, sob supervisão médica. A criança passa a ser, então, monitorada sobre possíveis reações clínicas após determinados períodos sem esses alimentos.

Sinais de alergia alimentar em crianças:

  • Reações na pele, como coceira, erupções cutâneas e urticária
  • Inchaço na boca e nos olhos
  • Alterações gástricas, como dor abdominal diarreia e vômitos
  • Tosse, rouquidão, chiado no peito

Alimentos que causam alergia alimentar:

  • Proteína do leite de vaca
  • Ovo
  • Castanhas, amendoim e soja
  • Peixes e frutos do mar
  • Kiwi e morango

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

 

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