Como escolher um plano de previdência para quem amamos
Conhecer seu investimento dá poder ao planejamento! Entenda, programe-se e fuja das ciladas financeiras.
A Previdência Privada é um produto financeiros cheio de detalhes e benefícios, e um gerente do Banco do Brasil sempre vai te ajudar a entender no momento da aquisição. Mas, para ter ainda mais detalhes de como algumas mecânicas do plano de previdência funcionam, com antecedência e no tempo que achar necessário, queremos aproveitar este espaço para exemplificar alguns pontos importantes para a escolha do caminho que o seu planejamento para seu futuro tomará.
Qual a diferença entre planos PGBL e VGBL?
O PGBL é mais indicado para quem declara o Imposto de Renda no modo completo. Ou seja, pessoas que tem gastos mensais mais altos, como: parcelamento de imóveis, carro, faculdade, planos de saúde e por aí vai. Seu benefício se volta, exclusivamente, para a dedução de até 12%, da sua renda bruta anual tributável no IR.
Nele, o participante não paga Imposto de Renda na entrada e, por isso, é tributado nas retiradas sobre o valor total, composto pelo valor investido somado aos rendimentos. A tributação ocorre conforme o regime escolhido e legislação vigente.
Como funciona o modelo VGBL de Previdência Privada?
O modelo VGBL é mais indicado para quem declara o Imposto de Renda no modelo simples ou é isento, que, exemplificando por cima, são pessoas com menos gastos mensais. Ele não permite dedução fiscal e o valor investido é tributado na entrada. Assim, somente o valor dos rendimentos é tributado nas retiradas, conforme o regime de tributação escolhido e legislação vigente.
Entenda: Seguro de vida e previdência trazem tranquilidade e qualidade de vida
Dica importante ao contratar um plano de previdência:
Se você quiser investir mais do que 12% da sua renda bruta anual, aplique o valor que ultrapassar esta marca em um novo plano da modalidade VGBL. Pois, caso contrário, se o valor for investido no plano anterior será tributado duas vezes: na entrada e na retirada.
Tributação: para entender qual a melhor tributação para o seu plano, entenda o prazo dos seus objetivos!
A Tributação Regressiva Definitiva foi desenvolvida especificamente para a previdência, visando recompensar o planejamento financeiro de longo prazo. O valor de cada contribuição é tributado na retirada, de acordo com o seu tempo de permanência no plano. Um investimento pode ter a tributação de 10% após 10 anos de permanência ou de 35% se for retirado em até 2 anos.
Confira o fio na tabela abaixo:
Até 2 anos | 35% |
De 2 a 4 anos | 30% |
De 4 a 6 anos | 25% |
De 6 a 8 anos | 20% |
De 8 a 10 anos | 15% |
Acima de 10 anos | 10% |
Agora, para quem pretende resgatar a reserva em menos de 10 anos, a Tributação Progressiva Compensável é a melhor. Com ela, as retiradas são tributadas em 15% na fonte, com ajuste na declaração anual, de acordo com a Tabela Progressiva de IR do ano vigente. Quanto menor o valor da retirada, menor o imposto.
O que é diversificação de investimentos e para que serve?
Você já ouviu falar da história de se guardar todos os ovos dentro de uma mesma cesta? Se ela cair, você fica sem absolutamente nada. Agora, se você divide os ovos em várias cestas, que tenham características diferentes, independentemente do cenário que vier, você já conseguiu limitar o risco. Esta é a mesma mecânica da diversificação de investimentos na previdência privada. O seu plano, dentro da estratégia escolhida, será composto por vários fundos, aonde a sua reserva será aplicada. E aí, conforme as movimentações do mercado financeiro e a sua manutenção do plano acontecem, a sua rentabilidade sobe ou desce.
Planos para o futuro? Conheça a previdência privada
DICA IMPORTANTE: O sobe e desce da rentabilidade caracterizam apenas oscilações, você apenas perderá de fato o seu dinheiro quando vender os seus “papéis” por um preço menor do que os comprou.
Sendo assim, se a sua reserva está em apenas um fundo ou família de fundos (Renda Fixa, Multimercado) e, momentaneamente, ele performar mal, você não terá nenhum outro fundo que esteja rendendo melhor para contrabalancear esta queda até que o mercado reaqueça.
Agora, se a sua reserva está dividida em mais fundos e estratégias, quando um fundo performar mal, há a chance de outros terem rendido melhor e fazerem a balança, te ajudando assim a controlar os riscos no decorrer do tempo do seu planejamento.
O que são fundos de investimento?
Antes de mais nada, você já conferiu o nosso E-book, “Desvendando a Rentabilidade”? Clique aqui para acessar e conferir na integra. Agora sim! Nós pedimos licença para pegar emprestado, deste mesmo e-book, uma explicação sobre os fundos de investimento, tão simples quanto um bolinho no café da tarde.
“Vamos pensar em um fundo como um bolo. Mas, um bolo que conta com alguns detalhes especiais. Primeiro ele passou por um estudo estratégico para que se encaixasse na prateleira correta quando estivesse pronto: vai para conservadora, moderada ou arrojada? Além de também ter sua receita definida por um órgão regulamentador que decidiu os ingredientes corretos para ele (os ingredientes são os ativos do fundo).
Decidido isso, mãos à obra! Esse bolo não consegue ser custeado por apenas uma pessoa, então une-se um grupo em que cada um vai comprar um ingrediente, ou até mais, mas a receita nunca será formada por apenas uma pessoa. Após concluída a receita, ele sai do forno e está pronto para ir à confeitaria. Hora do grupo que contribuiu ganhar com o resultado.
Para que eles tenham um bom retorno financeiro, dependem da oferta/demanda e do quanto eles se dedicam à manutenção desse bolo (sim, ele é feito apenas uma vez e vai sendo incrementado pelo seu grupo criador constantemente). Se o público enjoou daquele sabor, nada de pânico. Os ingredientes poderão perder seu valor por um tempo, mas sempre será um cenário momentâneo, logo os amantes daquele sabor voltam para casa e o rendimento daquele produto também.
E, outra boa notícia, você não precisa custear os ingredientes de apenas um dos bolos da confeitaria. Você pode ir variando os sabores nos quais quer investir e, quando o de milho não for o queridinho do momento, você pode encontrar resultados no de laranja no qual também é cotista. Essa é a mecânica dos fundos, já dando um plus sobre diversificação. Fundos são compostos por ativos, os quais quando você compra te transformam em um cotista do todo. Você nunca estará sozinho em um fundo, assim como não dá pra fazer bolo só com açúcar e leite. Considerando o grupo de pessoas que é cotista junto com você, se aquele fundo ganha força financeira, todos são beneficiados.
Quanto ao retorno, além dessa manutenção necessária (revisão da estratégia), as oscilações de mercado têm impacto direto, podendo gerar resultados até negativos de vez em quando.
Mas, assim como o nosso bolo do exemplo não é perecível, as cotas/ativos em previdência privada também não são. Ou seja, é preciso trabalhar a paciência, aguardar o mercado reaquecer e voltar a tornar o fundo que você participa valorizado. Momento este que pode ser contrabalanceado se você também tiver cotas em outros fundos que, por ora, poderão estar performando melhor do que este que não está muito bem. A tal da diversificação”.
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