Maternidade aos 40: desafios, aprendizados e vantagens
Em live, BB Primeiros Passos traz experiência de mulheres que, por diversos motivos, optaram por maternar em idade avançada
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 6 minutos
Assuntos abordados:
- Maternidade após os 40 anos
- Experiência de vida
- Fatores emocionais
- Superação
- Parto, amamentação e cuidados da mãe
Foram 10 anos de tentativas, lutando contra diagnósticos médicos, mas encontrando suporte na fé, no amor, na coragem e na esperança, até que deu certo! Aos 45 anos, a advogada Leila Ornelas deu luz à Valentina. A descoberta da gestação natural aconteceu após um exame de rotina de pós-operatório na vesícula. Foi aí que soube, então, que estava entrando no 4º mês da gestação e que sua bebê já tinha perninhas, bracinhos, coração e tudo se desenvolvendo na mais perfeita ordem.
“Ao longo dessa jornada em busca da maternidade, após duas fertilizações sem sucesso, foi ainda mais difícil entender o processo, pois eu não tinha um diagnóstico com causa aparente”, contou Leila em sua participação na live do BB Primeiros Passos. Durante essa década, ela também entrou na fila da adoção, mas até hoje não foi chamada.
Assim como Leila, é cada vez mais comum encontrar mulheres que tiveram filhos após os 40. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as gestações entre os 40 e 44 anos, aumentou 57% e, na faixa etária dos 45 aos 49 anos, 27,2%. A medicina comprova que, após os 40, as mulheres têm mais dificuldade para engravidar e pode haver maior incidência de problemas de saúde com a mãe, como diabete gestacional, hipertensão, gestação fora do útero, aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, anormalidades na placenta. Felizmente, Leila apresentou apenas inchaço.
Após nascer de cesariana, ter recebido leite materno exclusivo por 60 dias, Valentina atualmente tem três anos e é conhecida por ser determinada e inteligente. Leila é mentora, palestrante, ajuda mulheres com dificuldade para engravidar a desenvolverem habilidades emocionais na busca pela maternidade e gerencia o perfil no Instagram @gravidaaos45. “Existe todo um processo para alcançarmos o sonho da maternidade. Antes de tudo, as mulheres precisam acreditar na sua capacidade de gerar vida, seja antes ou depois dos 40, destaca Leila.
Confira, a seguir, os melhores momentos da entrevista.
Quero ser mãe aos 40, por onde começar?
LO: Na medida em que a idade avança, os óvulos envelhecem e nem todas as mulheres sabem disso. Portanto é preciso ir preparando o corpo e a mente, fazendo atividade física, mantendo uma boa alimentação e desenvolvendo habilidades emocionais.
Na sua opinião, por que as mulheres têm optado por maternar depois dos 40?
LO: Percebo que a maioria prefere escolher um “parceiro ideal”, além das questões profissionais e financeiras. Mas há também a própria dificuldade de engravidar por questões de saúde.
Quais são as vantagens de ser mãe aos 40?
LO: Maturidade da missão. Passei a vida sozinha, depois que casei vivi com uma vida de casal. Hoje maternar nessa idade é lindo porque não traz peso. Pode ter o acontecimento social mais badalado da cidade que não me salta os olhos, eu prefiro ficar com a minha filha. Já as mães mais jovens talvez carreguem um certo peso por ainda sentirem vontade de curtir a vida.
E quais são os principais medos enfrentados nessa jornada? Como vencê-los?
LO: O que mais escuto na minha mentoria é: “eu sou velha, não vou conseguir engravidar”, “maternidade não é pra mim”, “todas as minhas amigas conseguem, menos eu”. O que posso dizer, como uma mensagem positiva, é que é possível mudar isso se for dentro de um processo. Como? Transformando as crenças limitantes em crenças fortalecedoras. Essas mulheres precisam entender que tudo acontece na mente, então a informação que mandamos para o corpo é a que ele entenda. Comece a alinhar seu pensamento com o seu sentimento e diga: “eu quero ser mãe, eu vou ser mãe”.
Inspiração – A história de Leila inspirou o Projeto de Lei 2409/2021, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que cria a Política de Prevenção e Acompanhamento de Problemas Reprodutivos Femininos e Masculinos. A proposta é integrar medidas preventivas e procedimentos médicos, laboratoriais, hospitalares e farmacêuticos para tratamento dos problemas que comprometem a reprodução feminina e masculina. Se o projeto for aprovado, o governo deverá criar campanhas publicitárias em diversos formatos alertando para problemas produtivos existentes, além de oferecer amplo tratamento para a plena implantação da política específica.
Assista a íntegra da live no canal BB Seguros do You Tube!
Pensando no amanhã dos pequenos, o Brasilprev Júnior é a solução para se investir desde a gravidez com o objetivo de ajudar a construir um futuro mais tranquilo para seus filhos e filhas. Uma reserva financeira facilita a realização de diversos sonhos. Quanto antes começar, melhor! Clique aqui e saiba mais.
Conteúdos relacionados
1 a cada 4 brasileiras apresentam depressão pós parto
Você escolheu ser feliz hoje?
Riscos da inseminação artificial caseira
Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
Gosta deste tipo de conteúdo? Então, assine a newsletter e não perca nenhum texto!
Voltarao Topo