Meu ensaio de gestante
Texto autoral de uma mãe da rede Espichei
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 4 minutos
Assuntos abordados:
– Ensaio fotográfico de gestante
– Se sentir à vontade para as fotos
– Ter pessoas que te confortam por perto
– Para guardar na memória
A modernidade criou novas agendas para a mãe gestante. Ajudou a desmistificar vários conceitos, sejamos justos, mas também criou novos “compromissos”, que às vezes você se sente um pouco obrigada a cumprir. No meu caso, além dos diversos chás, me vi compelida a realizar um ensaio fotográfico.
Eu confesso, não era algo que eu queria. Passei por uma batalha diária de aceitar as novas formas daquele novo corpo – e para achar roupas que entrassem nele, porque me recusei a comprar novas, muito menos aquelas específicas da gravidez. E expor este mesmo corpo em fotos que focassem tanto minhas novas curvas não chegava a ser algo que me entusiasmasse.
Mas eu ouvi muita gente dizer que sentiria saudade da barriga, que seria legal mostrar para minha filha a primeira morada dela, que eu deveria eternizar aquele momento. E assim eu fiz. Tratei de escolher um espaço que me deixasse à vontade e uma temática que não considerasse cafona – confesso, de novo, que acho alguns ensaios bem breguinhas (me desculpem, grávidas). E o melhor espaço para isso certamente seria minha própria casa.
Não gastei muito. Fiz minha própria maquiagem, meu próprio cabelo, usei roupas que já tinha (com a exceção de um top/lingerie que comprei especificamente para isso). Chamei um amigo de confiança para fotografar, amigas de confiança para acompanhar, meu parceiro da vida, de confiança, para participar. Explorei espaços do quarto, da sala, da varanda, roupas minhas, roupas dele, roupas dela. Sorrisos, olhares espontâneos perdidos, “carões” e o cachorro. É claro e óbvio que um ensaio meu teria um dos cachorros da família.
O trabalho do fotógrafo foi excelente, extremamente profissional e mergulhado no que eu queria. Escolhi um vestuário que faria eu me sentir bem. Minha atuação e a do meu marido foram ok, porque a gente não precisou fazer tanta coisa incomum. Mas é engraçado e curioso como naquele momento, às 36 semanas, via meu barrigão gigante e não me reconhecia ali. Nunca tinha imaginado aquele momento. Nunca tinha sonhado, colocado travesseiro por dentro da roupa para simular uma barriga, nunca tinha escolhido nomes ou pensado em mim mesma empurrando um carrinho.
Mas eu me tornei mãe. Quatro anos se passaram aqui e tudo o que tenho daquela época, que passou voando, são as memórias e as fotos. Ainda bem que eu tenho as fotos. Elas são a ponte entre a mãe firme que me tornei e aquela grávida tão insegura que fui. Queria que a “Eu” do passado soubesse como estaríamos aqui – ela teria fotografado todo e cada movimento com aquela barriga linda que ficou para trás.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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