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O que você precisa saber sobre prematuridade?

Direitos da mãe, presença da família, fatores de prevenção, cuidados e rede de apoio fazem parte dos fatores pautados em live da BB Seguros

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BB Seguros

segunda-feira dezembro 27, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 3 minutos

 

Assuntos abordados:

  • Novembro Roxo
  • Prematuridade
  • Direito da família
  • Separação zero
  • Prevenção
  • Cuidados
  • Saúde da mulher e da criança

Você sabia que é um direito da mãe de um prematuro dar início à contagem dos 120 dias da licença maternidade a partir da alta hospitalar do bebê? O avanço é uma conquista recente, ainda desconhecida por muitos, mas que já se tornou um dos motivos para se comemorar. Afinal, um dos fatores essenciais para ajudar na recuperação de quem está nessa condição é a separação zero.

“Quanto mais presente, melhor a recuperação, a voz e o aprendizado intra útero. Pais e familiares têm o livre acesso ao leito”, reforça Ana Amélia Meneses, neonatologista e coordenadora da UTI neonatal da Maternidade Brasília durante a live Novembro Roxo, realizada pelo blog BB Seguros Primeiros Passos no mês de conscientização da prematuridade.  A cor significa sensibilidade e mudança, desde o nascimento antes da hora à vida adulta.

Como as chances de sobreviver são muito altas, o bebê deve ser acolhido por uma equipe multidisciplinar para evitar as sequelas em uma instituição estruturada. “Os cuidados necessários estão presentes desde a recepção, na sala de parto com um neonatologista e com o apoio da enfermagem, ao acompanhamento com segurança à UTI Neonatal”, diz. Nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais também estão envolvidos.

Dados do Ministério da Saúde mostram que nascem seis prematuros a cada 10 minutos no Brasil. A medicina classifica um prematuro extremo quando nasce com menos de 28 semanas; muito prematuro com 28 a 32 semanas; moderados entre 32 semanas e 34 semanas e tardio entre 34 e 37 semanas. Um pré-natal completo pode evitar o nascimento antecipado de cerca de 340 mil bebês ao ano.

“Para isso, é importante acionar a rede de apoio e saber a quem recorrer caso haja riscos. Conheça a unidade hospitalar mais próxima e de confiança, busque uma emergência ou um médico disponível para orientá-la a qualquer momento”, aconselha o obstetra e especialista em Medicina Materno Fetal, Matheus Beleza.

É possível prever?

Ainda de acordo com o especialista, um dos meios de rastrear a prematuridade em até 50% das mães são causas baseadas nas histórias delas.  Os outros 50% dependem de fatores como um trauma na barriga, estresse, infecções. Entre os fatores de risco estão o histórico de parto prematuro anterior, sangramento, tamanho do colo uterino, diagnóstico tardio da gravidez, hipertensão, diabetes, gestação gemelar, o consumo de drogas ou tabaco, extremos de idade, entre outros.

“O setor de medicina materno fetal é uma especialidade fundamental que vai tratar não só as causas desconhecidas, mas auxiliar no processo de intervenção porque a saúde da mãe e do bebê podem estar prejudicadas. Ele precisa de profissionais capacitados durante o pré natal para determinar a melhor condição do nascimento”, diz.

Confira, a seguir, os principais pontos abordados no encontro virtual:

Acompanhamento de rotina – Dados do Sistema de Mortalidade do Ministério da Saúde apontam que 55% dos óbitos infantis poderiam ser evitados a partir da atenção à gestação, parto e recém-nascido. É importante a realização de exames laboratoriais durante a gestação e de um acompanhamento pré-natal. Todo o acompanhamento do bebê prematuro é realizado em uma UTI Neonatal.

Doação de leite – Como o leite que a mãe produz durante a gestação é para atender a necessidade do período em que o bebê nasceu a termo, às vezes ela não consegue ordenhar a quantidade total e precisará recorrer ao banco de leite.

Recuperação complementar: O polvo de crochê dentro da incubadora para prematuridade diminui a apneia, ajuda no ganho de peso do bebê e equilibra frequência cardíaca. Outro benefício é o método Canguru, onde a pessoa escolhida pela família passa a ter o contato pele a pele com o bebê para ele se sentir acolhido.

Rede de apoio – O Espichei busca ajudar milhares de mães e pais da primeira infâncianos desafios e encantos da maternidade e paternidade, tornando o momento mais solidário, leve e sustentável. Nos grupos, os participantes compram e vendem produtos, além de usarem a rede como apoio para trocar indicações de serviços e experiências na criação dos filhos, sobretudo do Distrito Federal. Já o perfil do Instagram @Mãede_prematuros, traz a rotina diária para quem vivencia esse contexto e o portal www.prematuridade.com.

Um dos fatores para prevenir o parto prematuro está relacionado aos cuidados de saúde da gestante. Acompanhamento médico em tempo integral é um dos benefícios Seguro Pra Vida, da BB Seguros. Clique aqui e saiba mais.

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

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