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Riscos da inseminação artificial caseira

Procedimento não é regulamentado no Brasil e pode causar prejuízos à saúde da mulher e do bebê

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BB Seguros

sexta-feira outubro 1, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 5 minutos

 

Assuntos abordados:

  • Infertilidade
  • Inseminação artificial
  • Inseminação artificial caseira
  • Doenças infecciosas
  • Reprodução humana assistida
  • Fatores comportamentais

 

O projeto da paternidade e da maternidade é parte do sonho de muitas famílias no Brasil e no mundo. A descoberta da medicina reprodutiva por meio da fertilização in vitro, há pouco mais de 40 anos, foi uma oportunidade de transformar esse sonho em realidade uma para as mulheres inférteis, os casais homoafetivos ou os que desejam ter um filho solo. Aliado aos avanços da tecnologia na área da saúde, muitos procedimentos estão em constante evolução e a maioria – felizmente – tem comprovação científica.

No entanto, por ser considerado um tratamento de alto custo, não possuir cobertura obrigatória do plano de saúde e ter uma alta demanda no Sistema Único de Saúde (SUS), há quem recorra às redes sociais para incentivar o tratamento de inseminação artificial caseira. Como funciona? Há doadores – e até vendedores – de sêmen. Então, em casa, a mulher introduz esse sêmen por meio de um cateter no canal vaginal para tentar a gravidez, tudo sem equipamentos apropriados nem medicações anestésicas.

Apesar das chances do procedimento dar certo, a inseminação artificial caseira expõe a saúde da mulher e do bebê, podendo contribuir para a transmissão de diversas doenças (infecção genital, contaminação do sêmen por vírus, como HIV, hepatites e zika) e traumatismos vaginais. Quem faz o alerta é a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). Por isso, os interessados devem buscar clínicas especializadas em reprodução assistida.

 

“Essas clínicas seguem protocolos rígidos que diminuem vários riscos, principalmente o de contaminação das doenças sexualmente transmissíveis”, adverte a ginecologista e obstetra da Maternidade Brasília Ana Carolina Ramiro. Além disso, os médicos especialistas em reprodução humana são responsáveis por investigar as causas da infertilidade, indicar o tratamento adequado para cada caso e auxiliar na preservação da fertilidade, resultando em uma gravidez saudável e tranquila.

 

 

 

Venda é prática criminosa – No Brasil, a comercialização de material biológico humano é proibida. Reportagem publicada na Revista Crescer aponta que, segundo o Conselho Federal de Medicina, a doação de gametas (espermatozóides e óvulos) deve ser anônima e sem trocas financeiras entre receptor e doador. Além disso, os pais devem ter, no máximo, 50 anos de idade. Sendo que esses fatos não têm como ser fiscalizados quando é feita a inseminação caseira. Já o Código Civil, prevê na Lei 9.434/97, em seu artigo 9º, que é permitido à pessoa dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, desde que não haja comercialização.
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